Santana é um pequeno município na ilha da Madeira, com sede na cidade e freguesia homónima. Está subdividido em 6 freguesias, nomeadamente, Arco de São Jorge, São Jorge, Santana, Faial, Ilha e São Roque do Faial. Conjuntamente oferecem ao visitante paisagens harmoniosas que reflectem a associação harmoniosa entre os elementos físicos e humanos. Assim sendo, cada freguesia relata e guarda, à sua maneira, os traços etnográficos e folclóricos mais significativos na memória das suas histórias, tradições, usos e costumes, pois é um concelho fortemente enraizado por laços desta natureza. O seu nome deve-se à sua padroeira Sant´Ana; como freguesia foi fundada a 04 de Junho de 1552 e elevada a concelho a 05 de Novembro de 1835. Santana é assim um concelho do norte da ilha, onde o relevo montanhoso com as suas árvores de grande porte e de origem selvagem abundam. É, em suma, um concelho dotado de uma beleza exuberante, pois concentra em si a ligação entre o mar e a montanha que se encontram lado a lado. Abaixo, conheça cada uma das freguesias.
http://www.cm-santana.com/cmsantana/ Tira todas as tuas dúvidas no site da Câmara de Santana!
O nome desta freguesia foi inspirado na configuração dos montes que a circundam em forma de arco basáltico e, também porque em 1676 desmembrou-se da Freguesia de São Jorge, elevando-se à categoria de Freguesia a 28 de Dezembro do mesmo ano. É considerada a freguesia mais fértil do norte da ilha, pois produz todos os géneros agrícolas e árvores de fruto, para além de que os seus terrenos são apropriados para o cultivo da cana-de-açúcar. Contudo, hoje em dia apenas se cultiva a vinha, a qual se tornou a cultura dominante. A fertilidade do solo desta freguesia corre a par da sua salubridade e da benignidade do seu clima. Este é dos mais suaves e temperados de toda a costa norte onde os montes elevados põem a povoação ao abrigo dos ventos ásperos e cortantes do Inverno. Em termos de turismo, possui alguns aldeamentos de turismo rural, nomeadamente a Casa das Hortências, a Quinta da Quebrada e a Quinta do Arco, esta última possuidora de um dos maiores roseirais da Europa, composto por milhares de espécies de rosas, as quais deslumbram todos aqueles que as contemplam. É de salientar que também já foi inaugurado o Museu do Vinho e da Vinha para valorizar e dar a conhecer a importância da cultura deste produto que é o vinho. Assim sendo esta é uma freguesia essencialmente rural, composta por cerca de 600 e poucos habitantes, sendo uma das zonas mais recolhidas e calmas da ilha da Madeira, ideal para quem deseja descansar e fugir da confusão citadina.
Chegada dos descobridores:
Avistam Sítio de Faias,
Onde o mar é mais suave
Com o panorama ideal.
Esse formoso recanto.
É a paisagem do Faial.
in "Faial - Memórias de uma Freguesia"
Avistam Sítio de Faias,
Onde o mar é mais suave
Com o panorama ideal.
Esse formoso recanto.
É a paisagem do Faial.
in "Faial - Memórias de uma Freguesia"
Este local, Faial, com clima ameno de características subtropicais, contém actualmente cerca de 2800 habitantes. É a maior freguesia do Concelho de Santana, sendo composta pelos seguintes sítios: Moinhos, Longueira, Penha De Águia, Fajã, Lombo de Cima, Lombo de Baixo, Cruzinhas, Fajã Grande, Limoeiro, Fajã da Murta, Lombo Galego, Pico do Lombo Galego, Quebrada, Água De Alto, Ressoca, Corujeira de Cima, Corujeira de Baixo, Fazenda, Diferença, Lombo Lourenço, Igreja, Covas, Pico do Guindaste, Guindaste e Fajã do Mar. Foi criada por volta de 20 de Fevereiro de 1550 e o seu topónimo deveu-se à grande abundância de faias(Myrica faya), árvores indígenas da família das Miracáceas que, ainda hoje, crescem tanto nos vales das ribeiras como no alto das montanhas. Esta freguesias é considerada a zona hortícola mais apropriada para o cultivo das árvores frutíferas, daí que na economia local predomine a agricultura. Todavia, outras actividades derivavam ou complementam a agricultura, a título de exemplo, salienta-se: a pastorícia, substituída depois pela criação em estábulo; a criação de abelhas; a pesca; a confecção de vimes e bordados e a cultura de vinha.
Tradicionalmente é conhecida pela Freguesia das Pontes, pois, ali se construiu, entre 1907 e 1910, a maior ponte da Madeira, com 130 metros, mais conhecida pela "Ponte das Sete Bocas". Nos dias de hoje, conserva-se em ruínas devido à destruição causada pelo temporal de 1 de Maio de 1984.
A nível turístico, tal como em toda a Costa Norte, o Faial está dotado de alguns locais de fácil acesso e dignos de visita.
Para dias de intenso calor, existe uma instância balnear, mais conhecida por "Foz da Ribeira do Faial" dotada de infra-estruturas apetrechadas com uma piscina de água doce para as crianças e uma de água salgada para os mais crescidos. Está também dotada de bar e restaurante, possui um campo de ténis e um campo de volei de praia. Existe ainda o Miradouro do Guindaste para quem deseja ver o mar e ter uma vista parcial do Faial. A nível paisagístico, existe a Penha De Águia, de onde se avista o mar e cuja lenda deste local leva muita gente a visitá-lo, a Reserva Natural da Fajã da Nogueira, cujas caminhadas podem-nos levar a vários sítios, tais como: Ribeiro Frio, Santana... São passeios pedonais que deliciam todos os que por esses caminhos fora se aventuram.
Tradicionalmente é conhecida pela Freguesia das Pontes, pois, ali se construiu, entre 1907 e 1910, a maior ponte da Madeira, com 130 metros, mais conhecida pela "Ponte das Sete Bocas". Nos dias de hoje, conserva-se em ruínas devido à destruição causada pelo temporal de 1 de Maio de 1984.
A nível turístico, tal como em toda a Costa Norte, o Faial está dotado de alguns locais de fácil acesso e dignos de visita.
Para dias de intenso calor, existe uma instância balnear, mais conhecida por "Foz da Ribeira do Faial" dotada de infra-estruturas apetrechadas com uma piscina de água doce para as crianças e uma de água salgada para os mais crescidos. Está também dotada de bar e restaurante, possui um campo de ténis e um campo de volei de praia. Existe ainda o Miradouro do Guindaste para quem deseja ver o mar e ter uma vista parcial do Faial. A nível paisagístico, existe a Penha De Águia, de onde se avista o mar e cuja lenda deste local leva muita gente a visitá-lo, a Reserva Natural da Fajã da Nogueira, cujas caminhadas podem-nos levar a vários sítios, tais como: Ribeiro Frio, Santana... São passeios pedonais que deliciam todos os que por esses caminhos fora se aventuram.
O artesanato, a agricultura e a tranformação do linho juntamente com o turismo são as principais vertentes económicas da Ilha. O limão, por sua vez, é uma das mais importantes produções desta Freguesia, o crescente aumento dos produtores deste produto e todas as campanhas a que tem sido sujeito, nomeadamente através da Exposição Regional do Limão, tornaram este fruto um produto de referência desta Freguesia. Por outro lado, a produção do linho espelha a multifacetada criatividade, rica de devoções simples, uma sabedoria que é fruto da experiência, de um saber transmitido por gerações anteriores.
O artesanato (lã, linho, e tapetes a retalho) e a gastronomia (sopa de trigo, carne de porco em vinho e alho e pão de centeio) locais é algo que também se destaca neste pequeno aglomerado populacional. É uma freguesia com favoráveis condições para o incremento do turismo rural.
Dispõe de alguns pontos de interesse turístico como o Pico Ruivo, o Caldeirão Verde, o Caldeirão do Inferno, o Vale da Lapa e a Achada do Marques. Dentro desses pólos existem as veredas e levadas, que propiciam deslumbrantes passeios pedestres. O Pico Ruivo, com 1861 m de altitude, é o pico mais alto da Madeira, e o local apropriado para admirar as sinuosidades e a beleza das montanhas. A Achada do Marques é um sítio do Parque Natural da Madeira, localizado entre as montanhas cobertas de árvores e arbustos indígenas, onde em qualquer época do ano, em silêncio, se pode ouvir o chilrear dos pássaros como se de uma "orquestra" se tratasse.
O artesanato (lã, linho, e tapetes a retalho) e a gastronomia (sopa de trigo, carne de porco em vinho e alho e pão de centeio) locais é algo que também se destaca neste pequeno aglomerado populacional. É uma freguesia com favoráveis condições para o incremento do turismo rural.
Dispõe de alguns pontos de interesse turístico como o Pico Ruivo, o Caldeirão Verde, o Caldeirão do Inferno, o Vale da Lapa e a Achada do Marques. Dentro desses pólos existem as veredas e levadas, que propiciam deslumbrantes passeios pedestres. O Pico Ruivo, com 1861 m de altitude, é o pico mais alto da Madeira, e o local apropriado para admirar as sinuosidades e a beleza das montanhas. A Achada do Marques é um sítio do Parque Natural da Madeira, localizado entre as montanhas cobertas de árvores e arbustos indígenas, onde em qualquer época do ano, em silêncio, se pode ouvir o chilrear dos pássaros como se de uma "orquestra" se tratasse.
O concelho de Santana possui algumas das mais pitorescas e encantadoras paisagens de toda a ilha, disposta na sucessão de montanhas entre a agreste Cordilheira Central e o Mar do Norte, estendendo-se num planalto onde se encontram as habitações, algumas ainda em colmo como antigamente - as casas típicas de Santana - que devido à pouca abundância de pedra rija e ao clima frio no Inverno, levaram os primeiros habitantes a adoptar um tipo de casas rústicas de madeira, cobertas com palha de trigo, com alta empena, descendo as abas quase até ao solo. O nome da Freguesia advém da invocação à sua Padroeira, Santa Ana.
A agricultura tem sido a base de subsistência da população de Santana. Outrora era muito rica na produção de trigo e milho, cana-de-açúcar, vinho e criação de gado. Actualmente, é interessante ver as maçarocas dependuradas em carvalhos, junto às casas para secarem com o sol e, posteriormente, serem utilizadas na alimentação familiar, nos restaurantes ou como semente nas culturas futuras.
Nos últimos anos, a freguesia de Santana tem passado por inovações agrícolas e já se observam muitas culturas intensivas. A agricultura continua a ocupar 60% da população activa, sendo as áreas da fruticultura e horticultura as que captam maior índice de investimentos. A batata, o milho, o limão e o feijão verde são as culturas mais relevantes.
Anualmente ocorre nesta freguesia, em Julho, com data móvel, um Festival de Folclore com a duração de 48 horas, denominado "48 Horas a Bailar". No entanto, durante todo o ano acontecem eventos nesta Freguesia, uns de cariz mais popular e outros de cariz mais religioso, como é o caso das Festas de Verão, em ambiente de típicos arraiais madeirenses. É aqui que também podemos encontrar o Parque Temático da Madeira. A grandiosidade das suas atracções e espectáculos e a qualidade e variedade dos serviços oferecidos, fazem deste um local único, onde o entretenimento anda de mãos dadas com o conhecimento e a contemplação da natureza. Desfrute de um excelente dia no exterior ao mesmo tempo que aprende algo mais sobre a Madeira!
A agricultura tem sido a base de subsistência da população de Santana. Outrora era muito rica na produção de trigo e milho, cana-de-açúcar, vinho e criação de gado. Actualmente, é interessante ver as maçarocas dependuradas em carvalhos, junto às casas para secarem com o sol e, posteriormente, serem utilizadas na alimentação familiar, nos restaurantes ou como semente nas culturas futuras.
Nos últimos anos, a freguesia de Santana tem passado por inovações agrícolas e já se observam muitas culturas intensivas. A agricultura continua a ocupar 60% da população activa, sendo as áreas da fruticultura e horticultura as que captam maior índice de investimentos. A batata, o milho, o limão e o feijão verde são as culturas mais relevantes.
Anualmente ocorre nesta freguesia, em Julho, com data móvel, um Festival de Folclore com a duração de 48 horas, denominado "48 Horas a Bailar". No entanto, durante todo o ano acontecem eventos nesta Freguesia, uns de cariz mais popular e outros de cariz mais religioso, como é o caso das Festas de Verão, em ambiente de típicos arraiais madeirenses. É aqui que também podemos encontrar o Parque Temático da Madeira. A grandiosidade das suas atracções e espectáculos e a qualidade e variedade dos serviços oferecidos, fazem deste um local único, onde o entretenimento anda de mãos dadas com o conhecimento e a contemplação da natureza. Desfrute de um excelente dia no exterior ao mesmo tempo que aprende algo mais sobre a Madeira!
A Freguesia de São Jorge situada no extremo norte da ilha da Madeira, junto da Ponta de S. Jorge, sendo atravessada pela ribeira com igual designação. A norte é limitada pelo Oceano Atlântico e a sul pela Cordilheira do Pico Ruivo. A criação desta freguesia remonta ao ano de 1517. Típica desta freguesia, é a casa de colmo de planta quadrangular e de quatro léguas, mais conhecida por "casa redonda", construída em madeira, sendo as tábuas assentes no travejamento junto ao chão.
Durante mais de quatro séculos, funcionou como um dos mais importantes entrepostos comerciais do norte da ilha da Madeira. Numa pequena enseada marítima atracavam as embarcações vindas do Funchal e de outras paragens que abasteciam as freguesias de S. Jorge e Santana. A partir do século XX, com a construção da nova estrada, esta povoação entrou em declínio, pois deixou de ser ponto de passagem obrigatório.
No que concerne às actividades, a agricultura, carente de mão-de-obra, através das apostas da fruticultura e horticultura, ocupa parcela significativa da economia local. Batata, legumes, hortaliça, vinha e frutos são os principais produtos extraídos da terra.
Com os investimentos na área do secundário, a hotelaria, a panificação e a carpintaria são os principais sectores geradores de emprego. No comércio, dominam os bens de primeira necessidade, complementado por um centro comercial.
Apesar dos múltiplos motivos de interesse turístico existentes, a capacidade de acolhimento é insuficiente. O investimento empresarial em residenciais, pousadas, centros de juventude ou espaços para o turismo de habitação seria uma aposta adequada para resolver este problema que tem dificultado a expansão turística desta freguesia.
Esta freguesia, com um clima ameno e terrenos férteis, sem grandes acidentações, oferece boas condições de vida dentro de um esplendoroso e pitoresco ambiente, propiciando ao visitante belos e surpreendentes panoramas nalguns miradouros, tais como: Miradouro do Pico, da Vigia, da Boca das Voltas, das Cabanas.
Durante mais de quatro séculos, funcionou como um dos mais importantes entrepostos comerciais do norte da ilha da Madeira. Numa pequena enseada marítima atracavam as embarcações vindas do Funchal e de outras paragens que abasteciam as freguesias de S. Jorge e Santana. A partir do século XX, com a construção da nova estrada, esta povoação entrou em declínio, pois deixou de ser ponto de passagem obrigatório.
No que concerne às actividades, a agricultura, carente de mão-de-obra, através das apostas da fruticultura e horticultura, ocupa parcela significativa da economia local. Batata, legumes, hortaliça, vinha e frutos são os principais produtos extraídos da terra.
Com os investimentos na área do secundário, a hotelaria, a panificação e a carpintaria são os principais sectores geradores de emprego. No comércio, dominam os bens de primeira necessidade, complementado por um centro comercial.
Apesar dos múltiplos motivos de interesse turístico existentes, a capacidade de acolhimento é insuficiente. O investimento empresarial em residenciais, pousadas, centros de juventude ou espaços para o turismo de habitação seria uma aposta adequada para resolver este problema que tem dificultado a expansão turística desta freguesia.
Esta freguesia, com um clima ameno e terrenos férteis, sem grandes acidentações, oferece boas condições de vida dentro de um esplendoroso e pitoresco ambiente, propiciando ao visitante belos e surpreendentes panoramas nalguns miradouros, tais como: Miradouro do Pico, da Vigia, da Boca das Voltas, das Cabanas.
Nos dias de hoje, tem cerca de 1000 habitantes e uma área de 15,9 Km2 que se estende desde o Pico do Areeiro, descendo em lombas e fajãs onde se situam as habitações e os terrenos agrícolas, encontrando-se depois com as ribeiras da Metade e a de São Roque do Faial. Nas serras desta Freguesia predominava o cedro indígena - madeira odorante e incorruptível, hoje espécie protegida devido ao demasiado aproveitamento comercial pelos colonizadores da Madeira no séc. XV, com que se fizeram obras de arte e o maravilhoso trabalho no tecto da igreja da Sé do Funchal. Ainda existem sítios nesta Freguesia que evocam essa aromática essência florestal.
A Floresta Laurissilva, Ribeiro Frio e os Balcões constituem propostas interessantes para os turistas que pretendam desfrutar o clima envolvente desta freguesia. O Ribeiro Frio, poético e ameno, ladeado de montanhas cobertas de lombas, uveiras e urzes, é um local onde se pode visitar poços de trutas e espécies florestais indígenas. Daqui pode-se efectuar dois percursos turísticos, um curto, até aos Balcões, e outro, um pouco mais longo, até à Portela. Para pernoitar o visitante pode optar entre hotel, pousada/estalagem ou turismo rural.
A Floresta Laurissilva, Ribeiro Frio e os Balcões constituem propostas interessantes para os turistas que pretendam desfrutar o clima envolvente desta freguesia. O Ribeiro Frio, poético e ameno, ladeado de montanhas cobertas de lombas, uveiras e urzes, é um local onde se pode visitar poços de trutas e espécies florestais indígenas. Daqui pode-se efectuar dois percursos turísticos, um curto, até aos Balcões, e outro, um pouco mais longo, até à Portela. Para pernoitar o visitante pode optar entre hotel, pousada/estalagem ou turismo rural.
